Segurança do blockchain é um exemplo a ser seguido

Conheça as características de segurança do blockchain e saiba porque ela se diferencia dos demais padrões de segurança.
Emilia Bertolli
2 minuto de leitura
Ultima atualização 1 de Dezembro de 2023

Muito tem se falado em blockchain (ou “protocolo da confiança”), que é a mais evidente tecnologia da atualidade e tem a característica da descentralização como medida de segurança. Ao criar um índice global que serve para todas as transações que ocorrem em um determinado mercado, com informações detalhadas sobre endereços e saldos por meio de uma comunicação sem intermediários, a segurança do blockchain torna-se um assunto bem interessante de ser abordado.

Embora não exista sistema “à prova de hackers”, o blockchain apresenta uma configuração tecnológica bastante segura, uma vez que qualquer valor sobre uma cadeia de blocos só pode ser movimentado se, antes disso, a transação estiver validada pela rede. Ou seja, é muito difícil (quase impossível) burlar a realidade sobre a realização (ou não) de uma transação.

Assim como no Cloud Computing, no blockchain existem duas categorias: pública e privada. No blockchain público, qualquer pessoa pode ver e enviar transações, desde que haja consenso no processo de validação. No blockchain privado, existe uma restrição da capacidade de escrever em um “livro-razão” de transações, que pode ser restrição para um grupo de funcionários dentro de uma empresa ou para um grupo de empresas dentro de uma rede.

Independentemente do ambiente (público ou privado), a segurança do blockchain é tão avançada que permite, ainda, a autenticação de usuários e dispositivos sem a necessidade de proteção por senha (neste modelo, os usuários também não precisam clicar em link para seus endereços de e-mail ou números de telefone, o que amplia a privacidade da transação).

Além disso, ao contrário do modelo tradicional de criptografia, nos sistemas baseados em blockchains, os metadados utilizados para as comunicações são totalmente espalhados pelo setor contábil. É essa natureza descentralizada de verificação da integridade das transações que impossibilita qualquer tipo de ataque bem sucedido por parte de cibercriminosos.

Isso se justifica pelo fato dos dados não poderem ser substituídos, o que também torna inviáveis outros três processos de cibercrime: roubo de identidade, adulteração de dados e violação da infraestrutura de tecnologia (física ou virtual). Consequentemente, os cibercriminosos não conseguem encontrar “pontos de ataque”.

Justamente pela questão da segurança, a popularidade do blockchain está aumentando muito em todo o mundo. Muitas empresas que atuam com financiamento, por exemplo, utilizam (ou já utilizaram) o blockchain com objetivos de legitimar processos e reduzir custos sem comprometer a segurança.

Por exemplo: com a segurança do blockchain, os pagamentos internacionais podem ser realizados de forma muito mais rápida. O que antes levava dias para ser concretizado, agora pode ser feito em questão de minutos.

Um ponto muito positivo a ser ressaltado é relação da complexidade de informações que envolvem as transações digitais com os desafios que são superados pela segurança do blockchain: impostos, transações internacionais, rejeições, fraudes e reproduções de moeda, entre outros fatores.

Definitivamente, a segurança da blockchain, principalmente para as transações financeiras, é um exemplo a ser seguido, pois resolve uma série de questões cibernéticas ao fornecer privacidade de ponta a ponta para diversos tipos de empresa e diversos tipos de operação.

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